Começou a Aventura - 844 km

05/04/2012

As despedidas do dia anterior foram legais... Depois de uma noite de cerca de 3 horas de sono, saímos de Floripa às 6h20min. O dia estava ensolarado mas logo na subida da serra, já sentimos o ventinho gelado do planalto.  Em Lages encontramos um casal que já tinha ido algumas vezes para o Atacama de moto, e dessa vez, estavam indo para Rivera. Encontrei também a Rô, estudante de medicina que a gente conhece da igreja (baita coincidência).

Entre Lages e Lagoa Vermelha ocorram as primeiras coisas sinistras da viagem. O dia ensolarado transformou-se numa tempestade com ventos de cerca de 100km/h (vi isso agora no JN). Tomei o primeiro susto da viagem, quando o vento me tirou da pista e a pretinha foi pra zebra... E isso em uma reta... Sem contar com os galhos e pinhas que caiam de todo lado (uma pinha caiu no  meu capacete... eita sorte). Eu e o Nelo fomos peças fundamenteis na retirada de 3 eucalíptos que haviam caído e interditado a rodovia... Nós dois e o casal motociclista que encontramos em Lages que fizemos o trabalho, e isso tudo no meio de uma chuva de lascar.

Almoçamos em Lagoa Vermelha, onde troquei a camiseta molhada por uma de manga comprida...  Eu estava começando a encarangar! Com a luva e a bota molhadas, o resto da viagem foi danada.

Chegamos em Porto Xavier às 18h50min. Foram 840 km rodados em cerca de 11 horas. No hotel, o serviço de quarto trouxe um filé mignon ao molho madeira, depois de eu passar 40 min na banheira de hidromassagem. Brincadeirinha, o Hotel Rotta é fuleiro pra caramba e a gente teve que sair pra comer uma pizza num quiosque na pracinha central da cidade. Mas o Vanderlei, gerente do hotel, tratou os 3 hospedes do hotel muito bem (tinha só mais uma pessoa além da gente).

O destaque da viagem foi a beleza da serra catarinense e o caminho que percorre a BR 116 entre SC e RS.

Seguem algumas fotos de antes da viagem começar... Quer dizer, a gente tá nessa viagem há pelo menos 6 meses!!!

O momento registrado abaixo foi marcante: Minutos antes de a gente entrar numa tempestade do caramba, quando paramos para colocar as capas de chuva... Nunca tinha estado numa moto sob essas condições!