O propósito da viagem, além de visitar meu irmão e sua família e rever minhas mulheres que estavam passeando com minha irmã por lá, foi testar a PRETINHA com alguns itens importantes que serão utilizados no Projeto Atacama. Instalei a bolha (GIVI A660) e coloquei os alforges, itens que serão indispensáveis na viagem. Além disso, aproveitei pra testar a luva nova e a capa de chuva, já que peguei uma forte chuva no retorno.
Seguem algumas impressões que certamente contribuirão para a preparação da viagem:
- A melhor velocidade de cruzeiro para uma viagem longa está entre 100 e 130 km/h.
- À 120 km/h a minha moto não faz mais de 18 km/l. Portanto, terei cerca de 270 km de autonomia.
- A bolha ajuda pra caramba. Mesmo sendo pequena ela livra o peito do vento e dá um alívio aos braços. Sem contar os insetos que ela mata antes de chegar em você.
- Andar garupado na autoestrada ou BR é show de bola. Na velocidade de cruzeiro mensionada a moto fica colada no chão e não há dificuldade de dirigibilidade. Agora, na cidade, com um ôgro de 100 kg (me refiro ao meu sobrinho Misael) na garupa, se descuidar é chão na certa.
- Preciso melhorar o condicionamento físico dos membros superiores. Depois de 250 km pilotando meus ombros e braços passam a pesar 40 kg cada lado.
- A chuva não atrapalha. Se vestir roupa adequada da de andar à 100 km/h tranquilamente. No meu caso, estava apenas de camiseta e capa de chuva. Nesta velocidade as gotas massageiam a pele e proporcionam uma sensação refrescante. Não deve ser a mesma sensação na cordilheira andina, mas tudo bem.
- Mesmo sendo os meus alforges de lona, nada molhou dentro deles. Claro que todas as coisas que não podiam molhar estavam acondicionadas em sacos plásticos. Mas esta foi uma ótima constatação.
- Os paranaenses não abrem corredor pra moto passar (isso em Guaratuba). Parece que eles se ofendem se a gente ultrapassa. Preferem que o congestionamento fique maior, com uma moto parada atrás da outra, a deixarem um espaço para o motociclista seguir viagem. Foi um parto chegar na BR 101.
- Estar de moto quando está todo mundo parado no congestionamento é uma sensação maravilhosa.
- O banco do piloto da minha moto e grande e pode acondicionar toda a minha bunda. Mas o banco é duro... Depois de duas horas sentado nele, começa a doer o trazeiro. Será que vou ter que levar uma almofadinha?
- Cantar dentro do capacete é muito legal. Mesmo com os escapes JJ barulhentos, à mais de 100 km/h, com chuva, ainda é possível ter um excelente retorno de som e cantar muita música.
Logo postarei mais novidades. Um abraço!
Geziel
Post Scriptum:
- Valeu Josu, por deixar eu fazer churrasco de catarina na tua casa;
- Zane, o sorvete tava d +;
- Gabi, obrigado por ter sido tão carinhosa com o titio barbudo.
- Téia, valeu por deixar o Nelo viajar comigo.
- Misa, Léo... vão estudar ohhh!
- Dani... Vc deixa nossos momentos divertidos. Principalmente no futebol!
- Jolie, te amo minha filha. Foi legal ver você mergulhar!
- Paula, minha neguinha... Vem pra nossa casa amor!